Compliance é um termo que vem ganhando força no universo de empresários brasileiros já há alguns anos, quando medidas de combate à corrupção começaram a ser mais fortemente adotadas no país, sobretudo com a Lei nº 12.846/2013, a Lei Anticorrupção.
Mas, afinal, você sabe o que é compliance? Se ainda tem alguma dúvida sobre o assunto, continue a leitura. Neste artigo, vamos explicar o que é esse conceito e por que essa prática é fundamental para as empresas. Entenda a seguir!
O que é compliance?
Compliance é um termo que tem origem no inglês, do verbo to comply, que quer dizer cumprir, obedecer, estar de acordo com. Nesse sentido, é basicamente o ato de estar em conformidade com leis, normas, regulamentos e diretrizes.
O conceito abrange tanto o controle externo quanto o interno, ou seja, tanto a legislação e as normas estabelecidas pelos órgãos reguladores, quanto os regimentos, as políticas e as regras da empresa.
Na prática, o compliance é um conjunto de ações e medidas que têm como objetivo evitar e corrigir inconformidades que possam acarretar problemas judiciais, como irregularidades trabalhistas, fiscais ou ambientais.
Mas não só isso. O compliance também visa garantir condutas pautadas na chamada governança corporativa, tais como relações éticas e transparentes, combate à corrupção, prestação de contas, sustentabilidade social e ambiental e responsabilidade corporativa.
Sendo assim, um programa de compliance abrange tanto o cumprimento das obrigações legais da empresa quanto os princípios e valores internos que compõem aquela corporação.
Sem um programa de compliance, uma empresa pode ter não só problemas jurídicos, mas sua reputação e sua imagem também correm o risco de serem prejudicadas no mercado. Isso pode acontecer por uma série de motivos, como:
- Desconformidade com as legislações vigentes;
- Falta de ferramentas de prevenção efetivas;
- Falhas na gestão e no controle interno;
- Ausência de uma gestão de mitigação de riscos;
- Ausência de orientações normativas;
- Ausência de manuais de conduta ética e moral;
- Não realização de auditorias;
- Ausência de um forte sistema de segurança da informação.
Por que o compliance é importante?
Estar em compliance é um dever de toda e qualquer empresa, mas, além disso, é também uma estratégia de negócios. Isso porque uma empresa em conformidade legal demonstra maturidade de gestão, transparência ética e domínio sobre os procedimentos corretos a serem executados.
Por outro lado, a ausência de compliance representa um grande risco para os negócios. Irregularidades legais, conflitos jurídicos e falhas éticas podem gerar grandes perdas para a instituição, seja de ordem financeira, patrimonial, institucional ou moral.
Assim, o compliance assume uma importância fundamental para qualquer empresa que queira sobreviver no mercado nos dias de hoje. Em primeiro lugar, porque é obrigação das empresas agir em conformidade legal, respeitar os valores éticos e impedir atos de corrupção. Além disso, a cadeia produtiva das empresas têm exigido programas de compliance.
Igualmente, por meio de um programa de compliance, uma empresa consegue se consolidar no mercado de forma segura, garantindo a sustentabilidade e a longevidade dos negócios. As vantagens em adotar a prática são muitas, como:
- Ganho de credibilidade no mercado;
- Ganho de vantagem competitiva;
- Atração de investidores;
- Melhora na qualidade dos produtos e serviços;
- Melhora na eficiência de processos e operações;
- Redução de gastos com multas e demais penalidades;
- Eficiência na identificação, prevenção e correção de riscos e problemas;
- Fortalecimento da boa imagem da marca.
Portanto, um programa de compliance é crucial para a sobrevivência dos negócios. Com ele, sua empresa não só fica em dia com as questões legais, mas reduz riscos, garante um ambiente corporativo mais responsável e confiável e se fortalece no mercado.
Gostou deste artigo? Acesse nosso blog e confira outros conteúdos que vão te ajudar a fortalecer sua marca!
—
Se quiser saber mais sobre este tema, contate o autor ou o Dr. Cesar Peduti Filho.
If you want to learn more about this topic, contact the author or the managing partner, Dr. Cesar Peduti Filho.