Em turnê pelo Brasil, a carreira de sucesso da cantora estadunidense inicou em 2006 com o seu primeiro álbum titulado “Taylor Swift” e veio crescendo exponencialmente com os lançamentos dos álbuns: “Fearless” (2008), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989″ (2014) e “Reputation” (2017), sendo todos produzidos pela gravadora Big Machine Records e os albúns posteriores “Lover” (2019), “Folklore (2020), “Evermore” (2021) e Midnights (2022), produzidos pela Republic Records.
Em 2018, a cantora encerrou o seu vínculo com a gravadora Big Machine Records, no entanto, o fim deste ciclo foi muito conturbado, após uma briga pública envolvendo Taylor, sua antiga gravadora e outros empresários, em especial, Scooter Braun.
O principal motivo do desentendimento foi consubstanciado no fato de que apesar da cantora possuir os direitos autorais das suas canções/álbuns, por outro lado ela não tinha as “masters” dos trabalhos realizados nos seu seis primeiros álbuns sob a égide da Big Machine Records.
O termo “master” seria uma espécie de “versão final” das músicas/ábuns da cantora, ou melhor dizendo, o arquivo original do trabalho realizado pela artista, após todo o processo de produção.
Em razão da perda inestimável no patrimônio e na honra da cantora, a solução encontrada por Taylor foi regravar seus álbuns, por meio do projeto “Taylor’s Version”.
Mas a grande questão é: Por que Taylor Swift decidiu regravar os seus albúns? E por que a regravação seria a solução mais plausível para o seu caso?
Pois bem, a cantora decidiu optar pela regravação de seus álbuns, pois embora o contrato inicialmente firmado entre ela e a gravadora previsse a venda dos masters em troca de compensação financeira, no mesmo contrato também havia uma cláusula prevendo que a partir de novembro de 2020, a cantora poderia livremente regravar os cinco primeiros dos seis álbuns lançados sob a produção da Big Machine Records.
Em virtude desta cláusula, a regravação dos álbuns foi a “brecha” que Taylor encontrou para voltar a ter o controle do uso e distribuição das suas músicas no mercado, apesar de não haver nenhuma saída quanto ao lucro que a Big Machine Records obteve e continuará obtendo com base nos albúns antigos da cantora.
Advogado(a) autor(a) do comentário: Nicole dos Santos Silva, Thaís De Kássia Penteado e Cesar Peduti Filho, Peduti Advogados
Fonte:
https://www.migalhas.com.br/depeso/397056/o-que-regravar-os-albuns-de-taylor-swift-diz-sobre-direito-autoral
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