A Justiça paulista decidiu que o cantor Roberto Carlos não cometeu plágio ao lançar, em 1971, a música “Traumas” em parceria com Erasmo Carlos (1941-2022).
A acusação de plágio foi feita em um processo aberto pela professora Erli Cabral Ribeiro Antunes. Ela disse à Justiça que, meses antes do lançamento, havia criado uma canção chamada “Aquele Amor tão Grande” e enviado a gravação e a partitura para um músico da banda de Roberto Carlos junto com uma carta endereçada ao cantor.
Uma perícia feita a pedido da Justiça no ano passado atestou a existência do plágio na música, não na letra.
Os peritos Cesar Peduti Filho e Eliane Pelegrini afirmaram em laudo que as canções têm, de fato, “trechos idênticos”, ainda que existam “pequenas alterações” rítmicas e de tonalidade.
“Comparados os compassos de ambas as canções, a ideia central da música ‘Aquele Amor Tão Grande’ é tocada como refrão da música ‘Traumas'”, declararam os peritos. “Não restam dúvidas quanto à reprodução parcial da obra. Verificou-se o plágio”, referindo-se à estrutura musical das obras.
Saiba mais em: Justiça rejeita laudo, e absolve Roberto Carlos da acusação de plágio (uol.com.br)
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